ACANTONAMENTO DE NÚCLEO - APÚLIA
No passado fim de semana dias 25 e 26 de Abril,
realizamos um acantonamento de núcleo, cujo destino foi Apúlia. Desta vez convidámos os dirigentes do
agrupamento 200 do CNE de Polvoreira, para integrarem o grupo e trazerem uma
nova dinâmica à atividade e ao mesmo tempo estreitar os laços que nos unem.
Responderam a esta chamada quatro dirigentes. Logo pela manhã do dia 25, iniciamos a nossa aventura com a primeira
paragem no aldeamento familiar da Apúlia, onde para grande regozijo das
senhoras, os homens meteram mãos à obra e o almoço foi totalmente preparado por
eles e justiça seja feita… Estava muito bom! Na opinião das senhoras, devem
repeti-lo. Depois dos estômagos
reconfortados, rumamos em direção ao Centro Social João Paulo II onde ficamos
instalados. Como o tempo nos pregou uma partida, chuvendo todo o dia,
resolvemos nessa tarde fazer os jogos que tínhamos preparado. Dividimos os
participantes em equipes e demos início aos jogos. Numa sala com vista para o
mar, nem demos pelo tempo agreste que se sentiu, resultado do entusiasmo e
alegria que preencheu o interior da sala no decorrer dos jogos que a todos
divertiu. No final da tarde, era chegado o momento de recuperar energias e
depois do jantar demos início ao fogo de conselho. Em redor de uma simbólica
fogueira (velas), pois não foi possível fazermos a fogueira, cada equipe trouxe
uma representação, uma canção, uma dança… Enfim, todos se empenharam em tornar
este momento alegre e de saudável convívio. Depois de um descanso merecido,
amanhecemos no dia 26, com um sol tímido escondido por entre as nuvens escuras
como que ameaçá-lo. Em conjunto fizemos a oração da manhã e audaciosos,
desafiamos as nuvens escuras e rumamos ao Castro de S. Lourenço, um povoado
fortificado no qual foram encontrados vestígios que recuam ao séc. IV a.C.
Desde o séc. II a.C. que as casas vão sendo construídas por todo o monte em
patamares. A área escavada mostrou a existência de núcleos habitacionais, os
quais são frequentemente rodeados por lajeado. A defesa era assegurada por três
muralhas. Nos finais do séc. I a.C. assistiu-se a transformações que perduraram
até ao séc. IV d.C., com todos os indícios de romanização. Para além do aspecto
histórico-arqueológico o Monte de S. Lourenço é um local de rara beleza
paisagística. Com um Miradouro com vista para o Atlântico, permite a visão da
orla costeira, onde se destacam pontos como a Póvoa de Varzim, o pinhal do Ofir
ou mesmo os célebres "Cavalos de Fão". Além da maravilhosa vista
pode-se ainda desfrutar de um ambiente calmo e repousante. Em equipe e de olhos
bem abertos, todos procuraram tirar o maior proveito desta visita não só para
enriquecer os seus conhecimentos culturais mas também obter o máximo de
informação para responderem a um questionário a que foram sujeitos. No final e
já com um sol destemido, ainda houve tempo para um pequeno passeio pela praia
da Apúlia e pela tarde voltámos mas desta vez para visitar os célebres moinhos
que complementam o quadro desta praia e que actualmente foram transformados em
habitações de veraneio, mas no seu passado, foram sinal de uma forte industria
de moagem. Com o final da tarde, chegou também a hora do regresso e com o
sentimento de grande entusiasmo, alegria e espírito escutista, foi mesmo no
areal que de mãos dadas nos despedimos desta actividade cantando a canção do
adeus. Agradecemos a participação do CNE nesta actividade que sem dúvida a
enriqueceu, ao Centro Social João Paulo II que foram excepcionais dispondo de
toda a sua logística para nos facilitar o trabalho dado as difíceis condições
climatéricas com que nos deparamos. E por fim a todos que com alegria
participaram nesta atividade.
Estiveram
presentes 16 associados, 4 dirigentes do CNE, 2 colaboradores e 25 familiares.