tricana poveira |
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Artes & Ofícios da nossa Terra
Letra de Assunção
Abreu
1
Vimos cultivar os campos / Para receber sementes / Vimos colher os seus frutos: / O alimento das gentes.
Coro
São as nossas profissões / No seu duro ganha pão / É o povo da nossa terra / Delas, fazendo oração.
2
Vimos transformar na forja / O duro ferro em brasa / E à noite, bem cansado / Chegar o pedreiro a casa.
3
E nas mãos
da costureira / Vimos roupas de encantar / Belas toalhas bordadas / Para cobrir
o altar.
4
O móvel do
carpinteiro / Vimos na sala de estar / Também vimos o oleiro
No seu
barro trabalhar.
os nossos "históricos" jovens |
5
Vimos o moleiro
humilde / Fazer farinha do grão / Vimos também o padeiro / Suar, fabricando o
pão.
6
No mar
alto, o pescador / Vimos na faina arriscada / E a tricana sorrindo / Bem
disposta e asseada.
7*
No
Alentejo, o pastor / Passa a noite e passa o dia / Longe de tudo e de todos / Em
quieta melancolia.
8
Em oração,
vi o povo / Ao toque das Avé Marias / Vi-o cantando e dançando / Nas alegres
romarias.
Guimarães, Julho de 2012
* Quadra n.º 7 da autoria de Nuno
Potes Cordovil
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