O dia 6 de Janeiro (dia da nossa reunião mensal) coincidiu precisamente com a data da fundação do CNE em Polvoreira. “Foi numa manhã fria de Janeiro”, em dia de Reis, como se lê no livro 25 anos de Escutismo em Polvoreira.
Por esse motivo, quisemos evocar de forma simples, mas solene, esse dia inaugural, partilhando este momento com alguns dos dirigentes do Agrupamento 200, convidando-os para a nossa reunião, onde foi lido um Manifesto evocativo deste dia - e que foi assinado pelos presentes - relembrando aqueles que tornaram possível a nossa passagem pelo escutismo e proclamando a colaboração mútua das nossas duas Associações escutistas (CNE/FNA).
E porque, com grande regozijo, temos no nosso Núcleo alguns dos escuteiros da primeira hora, não quisemos passar este momento sem que o António de Oliveira (Toneco), o Avelino Marques e o João Abreu nos contassem como foi esse dia que marcou as suas vidas.
Todos foram unânimes na descrição, ao referirem que foi um dia de grande felicidade e emoção e que ainda hoje recordam com muita saudade os momentos vividos no CNE e os amigos que fizeram.
No final, proporcionámos um pequeno convívio com um “Porto de Honra”, assinalando assim os 70 anos de Escutismo nesta freguesia. Estiveram presentes 23 associados e 3 colaboradores.
Ludovina Abreu
EVOCAÇÃO/MANIFESTO
No dia seis de Janeiro do ano da graça de dois mil e onze, na sede do Núcleo de Polvoreira da Fraternidade de Nuno Álvares, à Rua Francisco da Silva Areias, n.º 330, em Urgezes, estão reunidos os Associados da FNA e Dirigentes do Agrupamento 200 de Polvoreira do Corpo Nacional de Escutas (CNE).
Com este acto, queremos evocar com profunda emoção o Momento Fundador do Escutismo em Polvoreira, ocorrido neste mesmo dia, há setenta anos, quando, pela primeira vez, na velha igreja paroquial, um grupo de jovens pronunciou a sua Promessa Escutista ao som do bonito cântico: “Minha promessa atende, meu Deus, Deus meu...”. Setenta anos depois, alguns desses escuteiros continuam felizmente presentes no meio de nós, de cabelos brancos, mas de lenço castanho ao peito, alimentando o sonho de uma vida.
Com este acto, queremos homenagear e agradecer àqueles que nos precederam e foram para nós um exemplo de vida, nomeadamente os Dirigentes que, sabiamente, souberam dispor do seu tempo para formar as novas gerações.
Com este acto, queremos manifestar a nossa firme vontade de prosseguir o Ideal Escutista proposto pelo nosso Fundador Baden-Powell, de Lealdade, Fraternidade e Serviço, vividos generosamente à luz da Palavra do nosso Primeiro Chefe, Jesus Cristo.
Com este acto, queremos declarar, finalmente, que a Oitava Década Escutista, que hoje inauguramos (e certamente as décadas futuras) será vivida pelas nossas duas Associações Escutistas, no respeito mútuo, na colaboração sadia e na comunhão fraterna.
Polvoreira, 06 de Janeiro de 2011
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