Gente com História: Alfredo Silva

Nascido no ano de 1939, em Polvoreira, Guimarães, ingressou na Alcateia 75, muito novo ainda, levado pela mão de três irmãos mais velhos, todos escuteiros. Em 1948, participa como lobito no VIII Acampamento Nacional, realizado na mata do Bom Jesus do Monte, em Braga. Em 1953, já como explorador no Grupo 69, viu o seu percurso escutista interrompido, uma vez que cessou toda a actividade do escutismo em Polvoreira. Em 1956, aquando do recomeço, fez a sua promessa de dirigente, como Chefe da Alcateia, mantendo-se no cargo até ao início da década de sessenta, altura em que, juntamente com a família, foi viver para a Póvoa de Varzim. Embora longe, foi mantendo contactos com as origens, tendo participado em vários acampamentos da Associação dos Antigos Escuteiros de Polvoreira. Desde 12 de Dezembro de 2009, que é associado do Núcleo de Polvoreira da FNA, tendo recebido a Investidura no passado dia 4 de Dezembro, por ocasião da abertura das Comemorações dos 70 Anos do Escutismo em Polvoreira.

Ceia de Reis

Ceia de ReisNo dia 8 de Janeiro, foi a ceia de Reis no Agrupamento 200 e, como é habitual, a nossa Associação esteve presente, não só no apoio para a confecção da mesma, mas também colaborou na animação com uma pequena encenação que nos levou a reflectir sobre um bem inestimável e que, nos tempos que correm, nem sempre é preservado: a FAMÍLIA .

Desde há 20 anos que o C.N.E. nos tem habituado a este convívio, que proporciona momentos de partilha, animação e boa disposição entre todos os presentes.

Na verdade, esta ceia é verdadeiramente um convívio de uma grande Família – o Escutismo – e congrega junto de si todas as outras. A sala tornou-se pequena para acolher todos os presentes, mas era nítida a boa disposição, a animação e o calor fraterno que se fazia sentir na sala. Estiveram presentes 20 associados e 2 colaboradores.

Parabéns ao Agrupamento 200, pela dedicação e entrega, não só aos seus elementos como às suas famílias.

Ludovina Abreu

RPN -Janeiro: Evocação dos 70 Anos do Escutismo em Polvoreira

O dia 6 de Janeiro (dia da nossa reunião mensal) coincidiu precisamente com a data da fundação do CNE em Polvoreira. “Foi numa manhã fria de Janeiro”, em dia de Reis, como se lê no livro 25 anos de Escutismo em Polvoreira.

Por esse motivo, quisemos evocar de forma simples, mas solene, esse dia inaugural, partilhando este momento com alguns dos dirigentes do Agrupamento 200, convidando-os para a nossa reunião, onde foi lido um Manifesto evocativo deste dia - e que foi assinado pelos presentes - relembrando aqueles que tornaram possível a nossa passagem pelo escutismo e proclamando a colaboração mútua das nossas duas Associações escutistas (CNE/FNA).

E porque, com grande regozijo, temos no nosso Núcleo alguns dos escuteiros da primeira hora, não quisemos passar este momento sem que o António de Oliveira (Toneco), o Avelino Marques e o João Abreu nos contassem como foi esse dia que marcou as suas vidas.

Todos foram unânimes na descrição, ao referirem que foi um dia de grande felicidade e emoção e que ainda hoje recordam com muita saudade os momentos vividos no CNE e os amigos que fizeram.

No final, proporcionámos um pequeno convívio com um “Porto de Honra”, assinalando assim os 70 anos de Escutismo nesta freguesia. Estiveram presentes 23 associados e 3 colaboradores.

Ludovina Abreu

EVOCAÇÃO/MANIFESTO

No dia seis de Janeiro do ano da graça de dois mil e onze, na sede do Núcleo de Polvoreira da Fraternidade de Nuno Álvares, à Rua Francisco da Silva Areias, n.º 330, em Urgezes, estão reunidos os Associados da FNA e Dirigentes do Agrupamento 200 de Polvoreira do Corpo Nacional de Escutas (CNE).

Com este acto, queremos evocar com profunda emoção o Momento Fundador do Escutismo em Polvoreira, ocorrido neste mesmo dia, há setenta anos, quando, pela primeira vez, na velha igreja paroquial, um grupo de jovens pronunciou a sua Promessa Escutista ao som do bonito cântico: “Minha promessa atende, meu Deus, Deus meu...”. Setenta anos depois, alguns desses escuteiros continuam felizmente presentes no meio de nós, de cabelos brancos, mas de lenço castanho ao peito, alimentando o sonho de uma vida.

Com este acto, queremos homenagear e agradecer àqueles que nos precederam e foram para nós um exemplo de vida, nomeadamente os Dirigentes que, sabiamente, souberam dispor do seu tempo para formar as novas gerações.

Com este acto, queremos manifestar a nossa firme vontade de prosseguir o Ideal Escutista proposto pelo nosso Fundador Baden-Powell, de Lealdade, Fraternidade e Serviço, vividos generosamente à luz da Palavra do nosso Primeiro Chefe, Jesus Cristo.

Com este acto, queremos declarar, finalmente, que a Oitava Década Escutista, que hoje inauguramos (e certamente as décadas futuras) será vivida pelas nossas duas Associações Escutistas, no respeito mútuo, na colaboração sadia e na comunhão fraterna.

Polvoreira, 06 de Janeiro de 2011

Romagem ao Cemitério

No domingo, 2 de Janeiro - muito próximo da data de aniversário dos 70 anos do CNE em Polvoreira, o dia 6 de Janeiro em que foi lançada a 1ª semente - homenageámos, juntamente com o CNE, os escuteiros falecidos que pertenceram às duas Associações.

Pelas 9, 30 horas, inaugurámos o pórtico que, para além de nos transmitir todas as actividades ao longo deste ano, também nos leva a meditar sobre três importantes mensagens deixadas por Jesus Cristo, S. Paulo e Madre Teresa de Calcutá. Mensagens que apelam, sobretudo, ao amor pelo próximo. A apresentação do pórtico e a forma como foi elaborado faz-nos recordar a tenda que nos acolhe nas nossas actividades, o lar que nos conforta, quando nem tudo corre bem.

Seguidamente e em desfile, partimos rumo à última morada de todos nós, onde evocámos todos aqueles que passaram pelo escutismo e deixaram a cada um de nós, um testemunho de coragem, perseverança, partilha e amor pelo próximo.

Pelas 10,30 horas, deu-se início à Eucaristia, onde mais uma vez se recordou aqueles que foram a 1ª semente há 70 anos atrás e que, certamente com emoção, recordaram aquele dia de Reis de 1941. Foram também felicitados todos aqueles que tudo fizeram para que os 70 anos fossem hoje não só uma realidade, mas o reflexo de um Agrupamento empenhado na formação dos jovens.

Estiveram presentes 22 associados e dois colaboradores. Um bem-haja a todos aqueles que tudo fazem para que o escutismo se mantenha bem vivo até aos dias de hoje. Um excelente 2011 para todos. Ludovina Abreu